Exposição Virtual - Sesc




Os trabalhos desta exposição foram desenvolvidos durante a realização do Projeto Flor de Chita pelo Sesc/MG - Unidade Uberlândia, durante o ano de 2011.
A exposição é composta por onze painéis com bordados que representam trechos das histórias de vida das participantes e um painél coletivo do grupo.

Cacilda
Cacilda nasceu em Estrela do Sul (MG), região de garimpo, hoje com 74 anos de idade, retratou as memórias de sua infância, de quando participava da coroação de Nossa Senhora da Aparecida na igreja da Imaculada Conceição em Estrela do Sul. Ela gostava de se vestir de anjo e subir o morro até a igreja. No pé do morro, via o negro “Tiby”, filho de escravos, fumando seu cachimbo. Ela lembra que “ele sempre estava trabalhando na casa de alguém, construindo uma cerca ali, fazendo outra coisa aqui”.

 
Graziela
“Eu me lembro de como meu pai gostava de uma boa pescaria e de curtir seus netos”.
Nas memórias de Graziela estão presentes imagens de seu pai pescando às margens do Rio Grande, localizado próximo a sua cidade natal, São José do Rio Preto (SP). Seu bordado representa uma homenagem ao pescador e avô que também adorava brincar com seus netos.
 
Maria Aparecida
Maria Aparecida recordou a infância vivida na “Fazenda Água Limpa”, onde iniciou seus estudos e ia para a escola de cavalo com o irmão. Nesta época, ela e o irmão faziam muitas travessuras, mas muitas travessuras mesmo... Também se lembrou das brincadeiras familiares, principalmente quando seu pai vestia uma capa preta para assustá-los.
 
Franciele
Franciele recordou das diversas cidades onde morou quando criança nos Estados do Mato Grosso e Goiás.  Ela contou que “em 94, era copa do mundo e pintamos minha primeira bicicleta com todas as cores da bandeira”. Hoje, sua família mora em Goiânia (GO) e ela em Uberlândia (MG), cidade onde se formou e exerce sua profissão.
 
Diolina
Diolina gosta de conversar e estar no meio das pessoas, sua infância e parte da vida adulta foram vividas na “Fazenda Água Limpa”, propriedade de sua família em Uberlândia (MG). Na lida na roça fazia de tudo: amansava cavalo bravo, tirava leite, cortava lenha. Aos 10 anos de idade, ela aprendeu a tocar sanfona e violão, ainda lembra que “acabava de lidar na roça e ia tocar sanfona ou violão”. Depois de casada, passou a tocar sanfona acompanhada por músicos parceiros e o esposo (tocador de cavaquinho e pandeiro), formando um grupo que se apresentava nas fazendas da região.

Rosina
Nascida em Araxá (MG), Rosina morou praticamente a vida toda em um casarão próximo à praça da Capela São Sebastião, onde brincava de jogar pedras nos sinos e adorava ouvir as histórias que sua avó lhe contava.

 
Bianca
Bianca tem 12 anos, nasceu em Uberlândia (MG), gosta de jogar peteca, dançar jazz, de nadar, de “brincar e brigar” com os irmãos. Incentivada pela avó, bordou imagens que retratam seu cotidiano de menina.
 
Cleusa
Cleusa é natural de Ibiá (MG), uma mineira daquelas que “pinta e borda”. Ela ficou empolgada para bordar suas memórias e retratar o trem de ferro, que carrega suas lembranças de infância, de quando o pai conseguiu um trabalho como pedreiro da ferrovia.  
 
Lídia
Lídia já foi logo desenhando um esboço do seu painel e imaginando cores, texturas, fuxicos e outros ornamentos para expressar suas memórias infantis.  Ela quis bordar a frente da casa onde morou até seus dez anos, na cidade de Araguari (MG), destacando as brincadeiras na calçada e o “Aero Willys” de seu pai, que sempre estava estacionado em frente à garagem da casa.
 Deni
Deni nasceu em uma região rural próxima a cidade de Patos de Minas (MG) e lembrou das dificuldades que os pais enfrentaram para criar os oito filhos, das casas de madeira onde moraram, das brincadeiras com os irmãos. Ela demonstra sentir tanto orgulho de sua história, que é só pular a janela azul de madeira pra conhecer um pouquinho das memórias desta mulher vencedora. 
 
Elza
Elza até hoje gosta de dançar, recorda de quando ainda era criança e seu tio lhe ensinou a dançar colocando seus pés em cima dos dele. Além da dança, ela mantém a lembrança da fazenda onde nasceu em Carmo do Paranaíba (MG), principalmente da grande árvore de Buganville e suas lindas floradas.




Nenhum comentário:

Postar um comentário